Divagando no vago
vagueio olhar perdido no ar
descanso buscando alento
sobre o banco do trocando da madeira de árvore que chorou
no sombreado da casinha de sapê
Barro molhado
Barro batido
Amassado à mão
Desenhado com carinho
Fez o risco do chão
Cheiro de terra molhada
e de folhas secas que rolam pelo chão
Sopra vento das árvores de folhas verdinhas
Lembranças de interior.
Passando por aqui
me sentei
me despojo do cansaço
que sobre o meu corpo caia
Sou homem passante,
e do sol bebi a luz que cai sobre mim
À frente da casinha de sapê.
Em homenagem a
A Anastácio (esposo)
Maria Lúcia Elias Pereira
17/03/2020
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